sábado, 14 de junho de 2008

FLAMENGO 5 X 0 FIGUEIRENSE

Não tenho o hábito de assitir jogos que não sejam do Flamengo. Só vejo partida de advewrsário direto quando está muito perto do fim do campeonato e mesmo assim dificilmente acompanho os noventa minutos. Assim, não tinha muita idéia do trabalho do Caio Jr. a partir das experiências anteriores. Não gostei muito do nome por conta de sua falta de currículo.

Ainda não é possível tirar conclusões do trabalho do treinador do ponto de vista tático e técnico, da capacidade de planejamento, etc. Mas a postura do time (e não apenas pela goleada) foi um alento, algo que há muito eu esperava. Para ser preciso, o presente dado pelo tiozão no meio da semana foi a escalação. Uma escalação pensada para o Flamengo atacar, para se impor em casa. Coisa que não víamos há muito tempo, nem com o Ney Franco, nem com o Joel. E o melhor é que o resultado foi conseqüência direta da postura do time; com um Jaílton, um Kleberson no meio, provavelmente venceríamos, mas de 1 x 0, ou 2 x 1...

Não temos um timaço, o nosso adversário era muito fraco e continuamos ressabiados e fugindo do oba-oba. Mas ao menos podemos começar a pensar em ter um time que jogue para frente, ganhe bem no Maraca e conquiste respeito para jogar fora. Só espero que não tenhamos um novo surto defensivista.

Flamengo: Bruno, Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jônatas (Kleberson), Toró (Obina), Ibson e Marcinho; Maxi Biancucchi (Éder) e Souza. Técnico: Caio Júnior
Figueirense: Wilson, Bruno Aguiar, Vinícius e Asprilla; Léo Matos (Anderson Luís), Magal, Diogo (Ramon), Cleiton Xavier, Marquinho e Rodrigo Fabri (Edu Sales); Wellington Amorim Técnico: Guilherme Macuglia
Local: Maracanã/RJ
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden
Auxiliares: Paulo Ricardo Silva Conceição e Marcelo Bertanha Barison
Cartões amarelos: Juan e Marcinho (Flamengo); Léo Matos e Vinícius (Figueirense)Gols: Marcinho, aos 2 minutos, Souza, aos 36, Marcinho, aos 39 e aos 44 minutos do primeiro tempo; Souza, aos 42 minutos do segundo tempo

sexta-feira, 6 de junho de 2008

FLAMENGO 1 X 0 FLUMINENSE

Nunca a expressão "fazer o mínimo" foi tão bem aplicada. Há algo mais mínimo do que vencer os reservas do pó-de-arroz, com um golzinho de pênalti aos quarenta e dois do segundo tempo? No final, esses três pontinhos valerão tanto quanto uma vitória de goleado ou uma virada histórica a cinco minutos do fim. Portanto, enxergando pragmaticamente, o mínimo serviu para a manutenção do time na ponta da tabela e garantir uma presencinha maior da torcida no próximo jogo. É só, mas por enquanto é bastante.

Claro que não dá para entusiasmar ainda. Mas, diabos, se todo mundo o tempo todo aprende alguma coisa na vida, porque o Flamengo não poderia fazê-lo? Refiro-me a aprender a disputar campeonato de pontos corridos. Ano passado tivemos uma amostra do que poderíamos fazer se entrássemos na brigar desde cedo. Se começarmos direitinho (o começo está em curso), dá para tirar um belo proveito. Se o time vai bem, a torcida pira, enche a casa sempre. E ajuda empurrando o time. E o dinheiro entra com a arrecadação de bilheteria. É possível um time ser campeão sem que sua torcida se empolgue a ponto de lotar os estádios desde o início. Com o Mengão, isso é impensável. Não há clube que possa se beneficiar mais da conquista do campeonato brasileiro de pontos corridos do
que o Flamengo. Portanto...

No cenário atual, não dá para apontar um favoritaço no Brasileirão. Tem uma brecha, uma vaga pedindo para ser ocupada. Os últimos campeonatos foram vencidos pela força da estrutura do São Paulo, pelo Luxemburgo ou pela máfia rússsia. A máfia se foi, o São Paulo parece viver um momento de transição. O Luxemburgo ainda pode incomodar, mas não tem na mão uma equipe que assuste. Além dele, o Cruzeiro parece mais suscetível que a nossa equipe a um desmonte promovido pelos empresários e clubes europeus no meio do ano, o Inter está acéfalo, o pó-de-arroz terá o ano consumido pela Libertadores para o bem ou para o mal (torçamos para o mal!).

Enfim, o cenário é o mais favorável desde o início da era de pontos corridos. E, definitivamente, está mais do que na hora.

Fluminense: Fernando Henrique, Anderson, Sandro e Roger; Carlinhos, Fabinho, Romeu, Maurício (Alan), David (Marinho) e Dieguinho; Dodô.Técnico: Renato Gaúcho.
Flamengo: Bruno, Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jônatas (Renato Augusto), Cristian, Toró e Marcinho (Maxi Biancucchi); Diego Tardelli e Souza (Obina).Técnico: Caio Júnior.
Local: Maracanã/RJ
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez
Auxiliares: Dibert Pedrosa Moisés e Ricardo Maurício Ferreira de Almeida
Cartões amarelos: Leonardo Moura, Marcinho, Souza e Toró (FLA); Dodô, Sandro, Maurício, Anderson, Fabinho e Fernando Henrique (FLU)
Cartão vermelho: Diego Tardelli
Gol: Leonardo Moura, aos 42 minutos do segundo tempo